Por Patricia Adriano
Passadas as eleições, começa agora as especulações e previsões para o futuro dos eleitos, derrotados, ministros e ex-governantes, que muito nos dizem respeito. Juntando isso a costumeira ansiedade de fim de ano, vivemos agora clima de fortes emoções em relação ao que virá.
Já se sabe que Dilma subirá a rampa do planalto as 14hs do dia 1º de janeiro, quando o presidente Lula passará a faixa para a primeira mulher presidente (ou presidenta) do Brasil. Até agora é a única certeza que temos, além da permanência de Guido Mantega a frente do Ministério da Fazenda. Parece que a revelação sobre a equipe que conduzirá a vida do país nos próximos 4 anos, será revelada até 15 de dezembro, haja palpite até lá.
Especulações murmuram que Henrique Meirelles pode não permanecer na presidencia do BC e que o próximo pode ser aquele que adotará uma postura menos ortodoxa em relação as taxas de juros, o que daria uma outra cara para a política econômica do país. Dilma já salientou que pretende que a taxa de juros reais chegue a 2% ao ano ao final de seu mandato, em 2014, a mesma executada pelos principais países emergentes. Se isso for verdade, Henrique Meirelles não seria realmente a pessoa mais indicada para estar a frente do BC. E as bolsas acordaram alvoroçadas com a possibilidade!
E agora para os que saem do governo, o que fará Luis Inácio Lula Silva sem o carregar consigo o posto máximo da nação? Já se disse de tudo, mas o mais provável é que dirija um instituto que levaria seu nome, viajaria o país e/ou se envolveria com as políticas sociais dos países do continente africano. Estará preparando durante esse tempo seu retorno em 2014? Quem saberá? Só que sabemos é que já existe um prédio de três andares para abrigar o tal instituto e fica aqui perto, próximo ao parque do Ibirapuera.
Quem também parece que irá presidir um instituto é o candidato derrotado José Serra, que, segundo matéria do Estado de São Paulo, deverá assumir o Instituto Teotonio Vilela, ITV, do PSDB. Esse parece, pelo menos, ser o desejo do partido, que ao arrumar um lugar para Serra pode estar querendo amenizar conflitos latentes entre tucanos de São Paulo e Minas Gerais. Só não entendemos uma coisa: o Estadão relatou que Serra irá na dianteira do Instituto viajar (também?) pelo país ao lado de Aécio (?!) para trabalhar pela refundação do partido. Porém FHC em palestra em BH já afirmou que não haverá refundação nenhuma. O que estará pensando Aécio de tudo isso?
Bom, só nos resta aguardar que 2011 chegue para por fim as nossas dúvidas. Os mais aflitos e crédulos podem recorrer a futurologia, nós vamos preferir ficar mesmo na expectativa, acompanhando de perto os próximos acontecimentos!
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