Análises, Estudos e Pesquisas

Senso 2010 - Brasil: Um mercado de 190 milhões de pessoas

O ritmo de crescimento diminuiu em relação á última década, mas a população brasileira está mais adulta e melhor distribuída no território nacional. Segundo os resultados oficiais do Censo 2010, a grande pesquisa populacional feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística neste ano, a população brasileira total é de 190.732.694 de habitantes (um número 12,3% maior do que o registrado no Censo do ano 2000).

Os dados confirmam a prévia que havia sido antecipada pelo IBGE há algumas semanas e apontam um forte predomínio da população urbana (84,32%) e também um amplo crescimento do fluxo migratório para as regiões Norte e Centro-Oeste, por conta, sobretudo, da ampliação do setor do agronegócio.

Outra característica apontada pelo IBGE é a acentuação de um maior número de mulheres no território nacional. Atualmente, o Brasil possui 3,9 milhões de mulheres a mais do que homens (51,04% da população total são mulheres e os 48,96% restantes são homens). A média de moradores por cada domicilio é de 3,3 pessoas (ligeiramente inferior do que 3,75, registrado em 2000).

A população idosa também cresce no Brasil. De acordo com o IBGE, vivem no País atualmente 23.760 pessoas com mais de 100 anos. Em relação à concentração populacional, São Paulo continua sendo a capital brasileira com o maior número de habitantes (11.244 milhões) seguida do Rio de Janeiro, com 6,3 milhões; Salvador, com 2,7 milhões; Brasília, com 2,5 milhões e Fortaleza, com 2,4 milhões.

Mais internautas

Acompanhando o amadurecimento da população brasileira, o total de usuários de internet no País também vem se difundindo entre um maior número de pessoas. De acordo com um estudo sobre o uso da internet no País, feito semestralmente pela agência F/Nazca, 81,3 milhões de pessoas utilizam a web com frequência em seu cotidiano.

De acordo com a pesquisa, além de utilizar mais a internet, os brasileiros também estão utilizando a telinha do computador para atividades que antes só eram feitas diante da TV ou de outras mídias, como assistir a filmes, a programas de TV e ouvir músicas. Entre o universo pesquisado, 60% afirmaram já ter trocado alguma mídia tradicional pela internet em seu dia a dia. Segundo a pesquisa, entre a população superior a 12 anos de idade, o maior local de acesso á web são as lan houses (31%), seguido da própria residência (27%) e das casas de parentes e amigos (25%). Os jovens, da faixa entre 12 e 24 anos são os que navegam na web por mais tempo: uma média de 3 horas por dia.

Apesar disso, em relação ao consumo de notícias, as mídias tradicionais ainda tem uma boa vantagem em comparação com a web. Entre os entrevistados, 59% ainda preferem se informar sobre os acontecimentos gerais pela TV, enquanto 22% apontam a internet como a principal fonte de informações.

A web ainda não conseguiu, entretanto, modificar de maneira impactante os hábitos de compra. Entre os pesquisados, 77% afirmaram que ainda têm receio em comprar pela internet por medo de não receber o produto. Entre os 23% que declaram efetuar compras pela web, a frequência de negociações online é uma média de 4,2 vezes por ano e os artigos mais comprados são os eletrônicos, seguidos de livros e eletrodomésticos.

 A publicidade está lá fora
fonte: Ibope 
Análise produzida pelo IBOPE Mídia e publicada no jornal Meio & Mensagem do dia 08 de novembro
Diariamente, as pessoas estão em constante movimento, locomovendo-se de suas casas para o trabalho, a escola, o supermercado ou seu lazer preferido. Nesse trajeto, são impactadas pela publicidade existente nas ruas, muitas delas localizadas no mobiliário urbano, como bancas de jornal, cabines de telefone e pontos de ônibus . A pesquisa Target Group Index, do IBOPE Mídia, aponta uma tendência da população estar em trânsito entre 7h e 18h, período em que as pessoas ficam mais expostas à publicidade de mídia exterior.
Pessoas em trânsito nos grandes centros
 A pesquisa também aponta que mobiliário urbano é o terceiro meio em penetração na população, abaixo somente da televisão e do rádio. Em Porto Alegre, Salvador e Brasília, o mobiliário urbano já ocupa a segunda posição, superado apenas pela TV.
Penetração dos meio no Brasil
O conceito desta modalidade é beneficiar a população com peças e equipamentos instalados em espaço público para uso direto dos cidadãos, como cabines telefônicas, abrigos de ônibus e pontos de táxi. Vinculados a esse conceito, os mobiliários também passaram a ser explorados comercialmente pelo mercado publicitário, que em troca oferece a manutenção desses locais, como destaca Roberto Gonçalves Araújo, autor de O Mobiliário Urbano Através dos Tempos.
Nos primeiros nove meses de 2010, segundo o Monitor Evolution, foram investidos R$ 310 milhões de verba publicitária no meio mobiliário urbano, de acordo com os valores de face por semana publicados nas tabelas de preço dos veículos. Um quarto desse valor originou-se da publicidade de serviços ao consumidor e um quinto veio do comércio varejista. Também registraram volume significativo de investimentos os setores de telecomunicações, serviços públicos e sociais e bebidas.
Na separação por categorias, destacaram-se os investimentos de supermercados e escolas, além de eventos sociais e culturais, campanhas públicas e varejistas de telefonia móvel. A praça com maior participação no montante investido no meio mobiliário urbano foi a do Rio de Janeiro, com mais da metade do valor, seguido por Brasília e Curitiba. Manaus ocupou a quinta posição, à frente de praças como Belo Horizonte e Porto Alegre.
Ref letindo a forte posição do Rio de Janeiro, o anunciante com melhor colocação no ranking no período analisado foi o Supermercado Guanabara, com investimento de mais de R$ 25 milhões em anúncios no mobiliário urbano, seguido por Ministério da Saúde e TIM Brasil.
Além dos valores investidos, a pesquisa também registrou a quantidade de faces disponíveis para visualização em que foram veiculados os anúncios. Entre janeiro e setembro de 2010, a pesquisa checou mais de 800 mil faces nas nove praças.

IBOPE mede também a publicidade do mobiliário urbano
O Monitor Evolution, serviço do IBOPE Mídia que mapeia os investimentos publicitários no Brasil, começou a acompanhar a veiculação de anúncios em mobiliário urbano, além de mapear os investimentos em televisão aberta e por assinatura, rádio, jornal, revista, cinema, internet e outdoor.
Agora, o mercado publicitário brasileiro em nove praças passa a ter acesso também a informações sobre os anúncios visuais em locais como abrigos de ônibus e de táxi, sanitários, cabines telefônicas, bicicletários, painéis informativos, indicadores de temperatura, relógios, placas de ruas, bancas de jornal, totens, entre outros. Para a realização da pesquisa, o IBOPE Mídia conta com o apoio das empresas Ativa, Cemusa, ClearChannel e Grupo Plamarc.
“Contribuir para o aprimoramento do mobiliário urbano foi o que impulsionou a parceria com as exibidoras. Acreditamos que são com iniciativas como essa que traçamos um panorama bem informado do mercado publicitário e agregamos valor ao trabalho dos profissionais de mídia”, explica Rita Romero, diretora do IBOPE Monitor.
Rose Ramos, gerente comercial da Cemusa, acredita que o novo meio é muito importante para o mercado publicitário. “A entrada do mobiliário urbano no IBOPE Monitor vai corroborar para uma análise mais abrangente do mercado, permitindo maior suporte ao planejamento e à tomada de decisão dos anunciantes, agências e veículos”, afirmou.
Investimento publicitário - por meio
Investimento publicitário do meio mobiliário urbano - por setor
 Investimento publicitário do meio mobiliário urbano  - por praças
 Fonte: Monitor Evolution - remessa setembro 2010- 9 meios


Pesquisa aponta que 60% dos brasileiros são afavor de lei que institua o banimento das sacolas plasticas


A pesquisa "Sustentabilidade: Aqui e Agora" aponta que 60% dos brasileiros são a favor de uma lei que institua o banimento de sacolas plásticas. Esse e outros resultados da pesquisa sobre a percepção dos brasileiros com relação ao meio ambiente, hábitos de consumo e principais formas de contribuição para um futuro mais sustentável serão apresentados pela ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, em São Paulo. 

Entre os dados mais positivos da pesquisa, o Meio Ambiente aparece como prioridade sobre o crescimento econômico. O estudo ainda mostra que a população crê que qualquer mudança causada na nature­za pela ação humana provavelmente vai piorar as coisas e também que só com grandes mudanças de hábito e de consumo será possível conservar os recursos naturais.

Esgoto, lixo, enchentes são reconhecidos como problemas ambientais e a população se mostra disposta a separar lixo para a reciclagem, eliminar o desperdício de água e participar de campanhas de redução de energia.

A pesquisa foi realizada pelo Ministério do Meio Ambiente, em parceria com o Instituto Synovate e o Wal-Mart Brasil, para identificar o potencial de adesão da população a comportamentos ambientalmente responsáveis e as contradições, mitos e erros de informação, que levam milhares de cidadãos a agirem de modo ainda predador e pouco engajado.

Histórico - O Ministério vem realizando a cada quatro anos, desde 1992, pesquisa nacional que acompanha a evolução da consciência ambiental no País. Os dados da pesquisa "O que os brasilei­ros pensam do Meio Ambiente e do Desenvolvimento Sus­tentável" (MMA-Iser, 1992, 1997, 2020, 2006) revelam que a consciência cresce em todas as classes sociais e regiões brasileiras, mas que ainda existe um abismo entre a preocu­pação e o comportamento efetivo. Mais do que isso, persiste a tendência dos brasileiros considerarem como "meio am­biente" apenas flora e fauna, deixando de fora o ambiente humano por excelência que são as cidades.Ministério do Meio Ambiente

 

 

Brasileiro Prefere Trabalhar em Casa

Fonte: Consumidor Moderno

A maioria dos brasileiros acredita que a produtividade não está relacionada com a jornada de trabalho dentro das empresas. Uma pesquisa encomendada pela Cisco revela que 76% acreditam que não é preciso estar fisicamente no local de trabalho para ser produtivo. A preferência dos brasileiros por trabalhar remotamente está acima da média mundial, que foi de 60%, e só abaixo da Índia, com 93% e China, com 81%.
A pesquisa também revelou que 83% dos brasileiros estariam dispostos a trocar salários altos por maior mobilidade e flexibilidade de horário de trabalho. A média mundial para este item foi de 66%.
"Este resultado reflete o desejo dos profissionais pela mobilidade como forma de aliar suas responsabilidades com qualidade de vida. Isso tem sido cada vez mais realidade com o u so de soluções tecnológicas pelas empresas", afirma Ghassan Dreibi Junior, gerente de desenvolvimento de negócios de Segurança para a América Latina.
Intitulada "Cisco Connected World Report", a pesquisa foi realizada com cerca de 2.600 pessoas, entre usuários finais e executivos de TI de 13 países: Brasil, EUA, México, Reino Unido, França, Espanha, Alemanha, Itália, Rússia, Índia, China, Japão e Austrália. As entrevistas foram realizadas entre 16 de agosto e 7 de setembro.
Mais da metade dos entrevistados em todo mundo (57%) consegue conectar sua rede de trabalho remotamente, com destaque para o grande número de usuários finais da Espanha e Reino Unido (44% em cada um dos países), que afirmaram conseguir acessar informações da rede corporativa de qualquer lugar e em qualquer hora. No Brasil, o percentual chegou a 32%.
A maioria dos usuários finais pesquisados também acredita que os dispositivos fornecidos pelas empresas deveriam estar disponíveis para uso profissional e pessoal. A média mundial foi de 66%; e no Brasil, México e China, de 77%, enquanto que na Índia o percentual chegou a 95%.
Com relação ao preparo das empresas para prover mobilidade para os funcionários, quase metade dos executivos de TI entrevistados (45%) em todo mundo afirmou que suas companhias ainda não estão preparadas para isso. Por outro lado, mais da metade dos profissionais de TI do Brasil (57%) e China (65%) afirmou que suas empresas estão trabalhando no sentido de prover mais mobilidade para seus funcionários. Garantir segurança é o maior desafio na hora de prover mobilidade nas empresas, de acordo com os profissionais de TI. Este item foi o mais citado (57% do total mundial) pelos entrevistados.
Políticas de TI e mobilidade
A pesquisa "Cisco Connected World" mostrou ainda que as políticas de TI das empresas precisam se adequar ao desejo dos funcionários pela mobilidade, especialmente para aqueles que querem acessar redes corporativas de variados dispositivos, como computadores pessoais, smartphones e iPad´s, e ainda utilizar redes sociais e ampliar comunicação por vídeo. Embora 82% dos profissionais de TI afirmaram que suas empresas contam com políticas adequadas, 64% dos usuários finais entrevistados acreditam que as políticas de suas empresas precisam ser melhoradas. O percentual dos usuários finais brasileiros para este item chegou a 74%.
O estudo também mostrou que quase metade das empresas em todo mundo (41%) proíbem acesso a rede sociais, como Facebook, MySpace e YouTube. O percentual no Brasil chegou a 51%. A restriç&atil de;o ao acesso ao Twitter é de 35% no mundo e 37% no Brasil. Para 36% dos executivos de TI dos países pesquisados, e 32% no Brasil, o uso de redes sociais não tem relação com os negócios das empresas, podendo ser uma perda de tempo para os funcionários.
O uso de vídeo como forma de comunicação nas empresas está crescendo rapidamente. Globalmente, 68% dos profissionais de TI acreditam que o uso dessa solução deve crescer no futuro, especialmente entre países como México (85%), China (85%), Brasil (82%) e Espanha (82%). Apesar dessa percepção, 41% dos usuários finais entrevistados ainda não podem utilizar vídeo atualmente nas companhias. Entre eles, 34% esperam utilizar o vídeo como ferramenta de comunicação no trabalho nos próximos dois anos.


Estudo aponta grande quantidade de sódio em alimentos industrializados

 Fonte: Anvisa

A quantidade de sódio encontrado na batata palha pode variar em até 14 vezes de marca para marca.  Já nos salgadinhos de milho, essa diferença chega a 12,5. É o que revela estudo apresentado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), nesta quinta-feira (18/11), em Brasília. O estudo verificou a quantidade de sódio, gordura saturada, gordura trans e açúcares em mais de 20 categorias de alimentos industrializados.

O caso do macarrão instantâneo com tempero também chamou atenção pela grande quantidade de sódio encontrada. “Em algumas amostras ficou constatado que, ao comer uma única porção desse alimento, a pessoa está ingerindo 167% do sódio recomendado para ser consumido durante todo dia”, explica a diretora da Anvisa Maria Cecília Brito.

Quando analisados isoladamente, o macarrão instantâneo e os temperos para macarrão instantâneo, além da grande quantidade de sódio, apresentam uma grande oscilação desses teores de marca para marca. A variação chega a 7,5 na quantidade de sódio nos macarrões instantâneos e a 7,2 nos temperos.

De acordo com Maria Cecília, essa diferença encontrada nos teores de sódio, nas diferentes marcas de alimentos, comprova que a indústria pode produzir alimentos mais saudáveis. “Vamos encaminhar essa pesquisa para o Ministério da Saúde, para que seja pactuado entre Governo Federal e as indústrias de alimentos uma redução das quantidades de gorduras, açúcar e sal nos alimentos processados”, afirma a diretora da Anvisa.
Bebidas
A pesquisa da Anvisa apontou, ainda, que os níveis de sódio dos refrigerantes de baixa caloria, tanto à base de cola quanto à base de guaraná,  apresentam maiores valores de sódio em relação aos refrigerantes comuns. Nos refrigerantes de cola, a média dos teores de sódio encontrada foi de 54mg/l, enquanto nos refrigerantes de cola de baixa caloria essa média foi de 97mg/l.

Já nos refrigerantes de guaraná, os valores médios de sódio encontrados no produto convencional e no de baixa caloria foram 81 mg/l e 147 mg/l respectivamente. “Esses valores mais altos podem ser explicados pelo uso de aditivos, como o ciclamato de sódio, nos produtos de baixa caloria. Entretanto, é preciso considerar que existem limites estabelecidos e que a quantidade utilizada dessas substâncias não representa um risco para a saúde”, pondera Maria Cecília.

No caso dos sucos, bebidas com concentração de polpa da fruta entre 30 e 50%, a pesquisa indicou menor quantidade de açúcar nas amostras de suco de manga (9,8g/100ml) e maior quantidade do referido nutriente no suco de uva (14,5 g/100 ml). Já para os néctares, bebidas com concentração de polpa de fruta entre 20 e 30%, os menores índices de açúcares totais foram encontrados nos sabores de laranja, maçã e pêssego com uma média em torno de 11g/100ml. Já os néctares de uva são os campeões em teores de açúcares totais com índices que chegam à 14g/100ml.
Gorduras
Para gorduras saturadas, chama atenção a grande quantidade de marcas de alimentos com teores superiores à média encontrada na respectiva categoria.  No caso das batatas fritas, 17 das 28 marcas analisadas estavam com teores de gordura saturada acima da média.

Nas batatas palhas, 55% das marcas analisadas estavam com teores de gorduras saturadas com valores superiores à média desse nutriente para o respectivo produto. Já nos salgadinhos de milho, o maior valor encontrado de gordura saturada (2,6g/25g) foi dez vezes maior que o valor mínimo (0,25g/25g).

Nos biscoitos, o que apresentou os maiores teores de gorduras, tanto saturadas quanto trans, foram os de polvilho. “Com essas informações em mãos, que apontam tanto uma variação de nutrientes dentro de uma mesma categoria de alimentos, quanto entre categorias diferentes, fica mais clara a necessidade de o consumidor observar com atenção as tabelas nutricionais nos rótulos dos alimentos e optar por alimentos mais saudáveis”, orienta a diretora da Anvisa.
Fortificação de farinhas
O estudo da Anvisa também analisou o teor de ferro nas farinhas de trigo e de milho. O objetivo foi verificar se a fortificação obrigatória dessas farinhas com ferro e ácido fólico estava sendo cumprida. De acordo com a Resolução RDC 344/2002 da Agência, a cada 100g de farinhas de trigo e de milho, deve haver no mínimo 4,2 mg de ferro.

Os resultados apontaram que 87% das amostras de farinha, fubá e floco de milho apresentaram teor de fero inferior ao determinado. Já na farinha de trigo, 54% das amostras apresentaram resultados insatisfatórios.
Dados
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), em 2001, 60% do total das 56,5 milhões de mortes notificadas no mundo foi resultado de doenças crônicas não-transmissíveis.  Além disso, o aumento da pressão arterial no mundo é o principal fator de risco de morte e o segundo de incapacidades por doenças cardíacas, acidente cérebro vascular e insuficiência renal.

Já dados do IBGE indicam que, em 2009, uma em cada três crianças brasileiras na faixa de 5 a 9 anos estava com sobrepeso, sendo que a obesidade atingiu 16,6% dos meninos e 11,8% das meninas.  Durante o período de 1974 a 2009, a prevalência de sobrepeso em crianças e adolescentes, entre 10 e 19 anos, passou de 3,7% para 21,7% no sexo masculino e de 7,6% para 19,4% no sexo feminino. Nesse mesmo período, o sobrepeso na população adulta masculina passou de 18,5% para 50,1%, enquanto que na feminina foi de 28,7% para 48%.
Metodologia
Para determinação das quantidades de sódio, gorduras saturadas e açúcares nos alimentos industrializados, foram utilizados os resultados das análises realizadas pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS), a partir do convênio firmado com a Anvisa, e os resultados das análises do Programa de Monitoramento de Alimentos do Estado de São Paulo pelo Instituto Adolfo Lutz (IAL). Ambas as análises foram realizadas durante o ano de 2009 com amostras coletadas no mercado.

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