quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Varejo busca personalização

fonte: http://www.fbde.com.br/
Marcas se voltam para a origem do segmento

por Bruno Mello
 
Em meio à discussão sobre o futuro do varejo na 100ª edição do Congresso da NRF, em Nova York, o varejo quer mesmo, e precisa, voltar ao passado. A palavra de ordem é personalização. Num mundo cada vez mais complexo, surge a necessidade de simplificar a compra e o relacionamento com o consumidor. A tão debatida tecnologia pode, e deve, ajudar neste processo, mas como meio.

A personalização ganha importância para facilitar a vida dos consumidores. Marcas como a Macy’s, nos Estados Unidos, já sabem que as centenas de milhares de produtos que oferecem não são suficientes para conquistar os clientes. As pessoas não querem mais uma quantidade absurda de opções que não têm a ver com elas – desejam apenas os produtos com seu estilo. Saber o que eles querem e fazer uma oferta individual é o grande desafio.

Enquanto o varejo ainda está perdido, as pessoas já sabem o que desejam. “Quando procura por um produto, o consumidor sabe exatamente o que quer, quando quer, na hora que quer, quanto quer pagar e onde quer comprar”, aponta Cathy Green, Presidente da Food Lion Family of Banners. “Os consumidores querem uma compra personalizada”, ressalta. A busca por uma compra mais pessoal passa pela relevância.

Entregar o que o cliente deseja

Neste sentido, a tecnologia pode contribuir. “O desafio é fazer com que as milhares de categorias se transformem em dezenas que o consumidor possa olhar e achar relevante para ele”, afirma Peter Sachse, Diretor executivo de Marketing e CEO da Macys.com, uma divisão da Macy's Inc. Para as pequenas empresas, isso já possível. O caso da Little Miss Matched é um exemplo.

A loja vende meias, um artigo comoditizado, que se transformou em sucesso em Nova York ao transformar um produto sem apelo de consumo em algo divertido. Primeiro, as meias são coloridas e em formatos diferenciados. Há muitas opções, é verdade, mas apenas algumas delas agradam a um determinado público. Segundo, os produtos podem ser personalizados. Crianças desenham seus próprios pares de meias. Os adultos também o fazem e, aliás, são um dos maiores compradores da marca.

Neste caso, a criatividade contribui para a personalização. O caso do Burger King no Brasil que estampou a foto de seus clientes na embalagem dos hambúrgueres atravessou fronteiras e veio parar nos Estados Unidos como exemplo do que as empresas podem fazer para se aproximar de seus clientes. Até a China, conhecida por copiar as marcas, já busca criar marcas originais como a esportiva Li Ning.

Na outra ponta estão as mulheres com mais de 50 anos. Nos Estados Unidos, elas não se vêem em nenhuma marca. As empresas simplesmente não têm ofertas segmentadas, pois estas consumidoras não são mais jovens, mas também não são idosas. “Elas estão insatisfeitas com as lojas do varejo”, explica Stephen Reily, Fundador e CEO da VibrantNation.com, um site específico para mulheres nascidas no pós-guerra. “Os varejistas nos Estados Unidos e no mundo todo não prestam atenção na geração baby boomer”, completa Deborah Weinswig, executiva do Citi Investment Research.

 

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Feliz 2011!

Após merecidas férias, a Informa Brasil Pesquisas retorna nesse novo ano de 2011 com energias renovadas! Vamos seguir acompanhando os fatos, pesquisas e informações interessantes para a vida e os negócios de nossos leitores. 

Já iniciamos o ano com uma nova presidenta da republica, que já anuncia diversas ações, como o Plano Nacional de Banda Larga, que muito interessa a nós blogueiros. Vamos nos manter atentos aos passos desse programa e dos outros.

O Mercado também promete se manter aquecido nesse ano de 2011, os números das pesquisas e suas análises são um importante instrumento para a prosperidade dos negócios. Continuaremos publicando-os.

A Informa Brasil Pesquisas realiza pesquisas quantitativas e qualitativas, contando com profissionais experientes para atendimento de prazos com qualidade garantida. Entre em contato com a gente pelo e-mail informabrasil@informabrasilpesquisas, telefone (11) 3849-6734 e peça seu orçamento. 

Felicidade e sorte para todos e todas !!!

Educação melhora a renda da nova classe média

fonte: Consumidor Moderno
 
Na maioria das famílias de classe média brasileira os pais ainda são, mecânicos, pedreiros, empregadas domésticas, cozinheiras. Os filhos, vendedores de lojas, operadores de telemarketing, recepcionistas. De modo geral, nessas famílias quem comanda tem uma escolaridade baixa. Porém, seus filhos já estão seguindo outro rumo. Segundo um levantamento da consultoria Data Popular, 68% dos jovens da Classe C estudaram mais que seus pais. Nas classes A e B esse percentual não passa de 10%.

Os dados revelam a importância que o estudo tem hoje na vida dos futuros chefes de família da classe que mais cresce no País. Hoje, o sonho de muitos desses jovens não é apenas o carro zero e o celular de última geração, o diploma de Ensino Superior e o MBA tornaram-se mais importantes do que qualquer outro produto disponível no mercado.

A classe C que o País conhece hoje começou a se configurar nos anos 90, quando o Brasil completou o acesso de crianças de 7 a 14 anos ao Ensino Básico. Depois, com o crescimento do financiamento Estudantil e, principalmente, a criação do Programa Universidade para Todos (ProUNi), o ensino superior colocou mais cadeiras nas salas de aula para uma parcela da população que estava excluída desse nível de escolaridade.

Hoje, 44% dos jovens que fazem curso superior pertecem à classe C. O gasto dessas famílias com material escolar e mensalidades movimenta cerca de R$ 15,7 bilhões por ano. Em 2002 não ultrapassava R$ 1,8 bilhão - um crescimento de oito vezes no período.

Um movimento que terá uma intensificação ainda maior para os próximos anos, onde a concorrência por um emprego melhor e por um salário mais alto será balizada pelo nível de escolaridade dos jovens que irão compor a "cara" da nova família brasileira: instruída, conectada e cada vez mais participativa na economia e no crescimento do Páis. Assim esperamos.

Plano Nacional de Banda Larga: Ministro pede valores para provedores

Fonte M&M online

O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, pediu nesta terça-feira, 11, na reunião com provedores de internet banda larga, que apresentem as planilhas de custos e as reivindicações do setor para que sejam inseridos na discussão em torno da implantação do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL). O objetivo traçado pela presidenta Dilma Rousseff é que o plano ofereça internet de alta velocidade em todo o país com o menor custo possível, segundo destacou o secretário de Telecomunicações do ministério, Nelson Fujimoto.

Depois da primeira reunião com os provedores, o ministro Paulo Bernardo disse que "o governo não tem poder para interferir em todos os setores envolvidos", mas "vai fazer ponderações" para garantir o sucesso do PNBL. Entre as reclamações levadas ao governo, os provedores citaram diferenças de preços cobrados pelas companhias de energia elétrica para uso dos postes da rede de distribuição. Segundo Percival Henriques, presidente da Associação Nacional para Inclusão Digital (Anid), enquanto algumas empresas cobram R$ 2 pelo uso de cada poste, para passagem dos cabos de internet, outras chegam a cobrar até R$ 9 reais.

O ministro disse ainda que a oferta de crédito foi outra necessidade apresentada pelos provedores de internet. O segmento pode contar com linhas de crédito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para capital de giro, que não podem ser usadas para investimentos. A ideia é criar um fundo garantidor de investimentos voltado para o setor. A Telebrás deverá ajudar na viabilização da oferta de internet banda larga, ampliando o uso da própria rede de fibras óticas da estatal.

O ministro das Comunicações prevê que o PNBL "comece a andar" em um ano. A linha de trabalho deverá estar definida entre maio e junho. Estão cadastrados na Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) 2,3 mil provedores de serviços de multimídia que oferecem internet por banda larga. O PNBL pretende conectar à rede de computadores 1.173 cidades que ainda não contam com esses serviços.

As informações são da Agência Brasil.